Alcácer do Sal

Pela existência do plano de água doce do rio Sado e pela proximidade do mar, é típico o achigã grelhado, o ensopado de enguias, a açorda de bacalhau e a sopa de corvina ou de outro peixe. E se não sopa, a massa de peixe. Impera também o arroz, aqui especial, o de marisco, polvo ou choco. Os bivalves não são para esquecer, são muito característicos e apaladados, tal como as Ostras portuguesas, com grande reputação e, ainda hoje, recordadas pelos franceses como “Les Portugaise”. Tudo se pode acompanhar com os excelentes vinhos da região Terras do Sado.

Outros Sabores: imbuídos de tradição alentejana, os sabores ligam-se com ervas aromáticas e outras plantas silvestres (espargos selvagens, túbaras ou carrasquinhas). Destaca-se a carne de porco à alentejana, o coelho frito, o ensopado de borrego ou este assado no forno, o feijão adubado, as migas de pão ou batata, batatas de rebolão com entrecosto, a sopa de tomate e de beldroegas e os arrozes. Na doçaria a variedade é irresistível e a sabedoria conventual ainda se prolonga no tempo: os salacianos, o bolo de mel, a tarte de pinhão, as pinhoadas, os rebuçados de ovo, o bolo real e as queijadas do Torrão.

Cripta Arqueológica de Alcácer, museu único, escavado no subsolo de um castelo, que conta histórias com milhares de anos

Passeios no Sado, em embarcações tradicionais

Cais Palafítico da Carrasqueira, o maior da Europa no coração da deslumbrante Reserva Natural do Estuário do Sado. Obra-prima da arquitetura popular, erigida nas décadas de 50 e 60, construída em estacas de madeira irregular, aparentemente frágeis, mas que ainda servem de embarcadouro aos barcos de pesca que ali, ainda acostam

Albufeiras do Vale do Gaio e Pego do Altar para pesca desportiva, atividades náuticas, os passeios-aventura ou lazer

Reserva Natural do Estuário do Sado com quatro pontos de paragem obrigatória: Comporta (salinas; arrozais e museu do arroz e restaurantes de gastronomia portuguesa), Carrasqueira (cais Palafítico e cabanas em colmo – considerado património cultural), Cachopos e Moinho da Murta (moinho com marco geodésico no telhado que permite avistar ampla paisagem, incluindo a Serra da Arrábida).

Centro histórico, que se rasga em varandas de ferro forjado

Praias da costa atlântica (Comporta e Tróia)

Sabores da Terra – abril

Sabores do Mar e do Rio – junho

Festival Sabores tasquinhas com petiscos marítimos, venda de camarão do rio e animação do Sado – julho

Sabores da Caça – setembro e outubro

Pimel, mostras e concursos de gastronomia, doçaria, mel, petiscos, colóquios e debates, corrida de toiros, mostra de atividades equestres e exposição de produtos e serviços da região – junho

Torrão Quinhentista, regresso ao tempo de Bernardim Ribeiro (era renascentista) com a recriação histórica. Os residentes vestem-se a preceito, as ruas são decoradas e os visitantes podem deliciar-se com doçaria/gastronomia de época. Há demonstrações de armas e falcoaria, declamação de poesia, rábulas teatrais, música, danças populares, folguedos e jograis

A Feira Nova, mostra e venda de produtos tradicionais, com destaque para os figos e nozes – 1º fim-de-semana de outubro

Festa da Batata Doce, no Carvalhal/Comporta – outubro / novembro

Festa em Honra de Nossa Senhora dos Navegantes, na Carrasqueira – final de agosto

Festas dos Santos Populares, as ruas do centro histórico de Alcácer do Sal “pintam-se” de cores garridas pela mão de voluntários, que as decoram com enfeites variados, em muitos casos fazendo uso de materiais reciclados – junho